Raio-X da Guerra Política



    Semper Viri,irmãos de batalha.

      Primeiramente,quero pedir desculpas pelas pendências nas traduções dos últimos textos que postei neste blog anteriormente,pois,por motivos de força maior,está sendo impossível produzir conteúdo regularmente,visto que este texto que publico agora tenho demorado mais do que o habitual.

    Neste texto, direi um contexto acerca de um assunto que,convenhamos,senhores leitores,é mais antigo do que muitos pensam ou deduzem.Refiro-me a Guerra política,ou seja,um conflito enorme entre nós,cidadãos de bem,trabalhadores e pagadores de impostos e o estamento burocrático (establishiment),neste caso,os comunistas infiltrados na política.

    Contudo,para que possamos tomar conhecimento de tal tema,é preciso voltar ao um passado remoto do qual não presenciamos,e foi nos contado-e ainda é-infelizmente,de maneira doutrinária por professores de história:O argumento da dialética histórica,que serviu de base para Karl Marx e Engels fundamentar toda a base que deu corpo a um dos maiores erros da humanidade-a instituição da Luta de Classes,que mencionei em textos anteriores,cujo tal teoria foi o "barril de pólvora" da revolta que conhecemos como Revolução Russa,revolução essa que deu origem a fundação do primeiro país comunista do mundo-a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS).

   Começando pelo filósofo alemão Kant,ele institui um argumento denominado Crítica da Razão Prática,com a finalidade de entender a mente humana da mesma maneira que a ciência descobriu os enigmas do universo,deduzindo que,diante de uma situação a qual o ser se encontra,a mente humana,segundo o filósofo,aciona uma espécie de simulador no cérebro para deduzir duas consequências em torno da mesma situação,que é chamado por Kant de tese (a primeira dedução) e antítese (a segunda,contradizendo-se a primeira).Após a análise conflitosa de tais coisas,é lhe revelado,segundo o filósofo,uma síntese,que nada mais é o resultado do conflito das duas ideias.É o que nós nomeamos de achismo.Passando por Hegel,chegamos até Feuerbach,que deduz,com base nos pensamentos de Kant e de seu discípulo que o homem criou Deus como uma forma de conhecer a si mesmo,a chamada Teoria da Alienação.

    É nesse momento,com toda a base montada por Kant,Hegel e Feuerbach,que Karl Marx desenvolve um pensamento que mudaria para sempre o mundo que conhecemos.O alemão,havendo estudado por dez anos as obras do discípulo de Kant,convenceu-se de que o argumento da dialética histórica e da criação de Deus,sugerida pelo também filósofo Feurbach,concluindo que os pensamentos propostos pelos dois é a Luta de Classes (cujo assunto é recorrente neste blog,salvo que eu tenho tocado neste contexto em textos anteriores,tais como Textões Feministas e Ética e a Esquerda),o qual se trata de empregados contra empregadores,homossexuais contra heterossexuais,caucasianos contra afro-descendentes,ateístas contra teístas,escamoteadores contra cidadãos de bem,etc.

     Marx,então,deduziu que o próximo passo,baseando no argumento da dialética histórica,é o chamado Revolta do Proletariado,como o estágio final de libertação e alienação das massas.Os trabalhos do alemão alcança os ouvidos do filósofo Hess,o qual apresentou tal obra ao também alemão,Friedrich Engels,que torna-se seu parceiro de estudos,lançando-se inteiramente para as obras de seu compatriota e até mesmo lançam vários livros juntos,dentre eles,os livros O Manifesto Comunista,no qual eles alertavam que o proletariado deveria se rebelar para escapar das garras daquilo que hoje chamamos de capitalismo,com a finalidade de chegar á utopia do ápice da humanidade.Os filósofos também fundaram diversas organizações comunistas nacionais e internacionais,com a finalidade de cooptar operários,instituir sindicatos e promover greves sob a viés da ideologia revolucionária.

         Porém,Marx errou gravemente nesta questão,pois o valor não é produzido do trabalho feito para confeccionar tal peça ou objeto,mas sim,as pessoas é que dão valor para tal coisa.O trabalho é uma feito para se ter tal consequência-o que chamamos de produto pronto.É a pessoa que agrega valor,ou cliente,que é um termo que nós,administradores utilizamos para definir o cidadão que entra no ponto-de venda para adquirir tal produto e pagar por tê-lo.Isto é,o valor é dado,e não produzido.A teoria valor-trabalho foi refutada  por diversos intelectuais e deveria cair por terra,pois este era a base,o cerne da ideologia marxista,e sendo o seu cerne refutado,de nada mais vale.Mas por que a teoria valor-trabalho ainda não caiu? Porque,para os marxistas (não me referindo diretamente a Marx),tampouco importava a verdade científica de suas palavras.O que importava era a revolução,que derivou de uma falta brutal.

         Devemos,caros leitores,como nos afirmou Olavo de Carvalho,do qual postei anteriormente dois textos de seu best-seller,chamado O Mínimo Que Você Precisa Saber Para Não Ser um Idiota,entender de que o marxismo não é,em hipótese alguma,uma ideologia (como erroneamente a grande parte da direita brasileira deduz),pois ela já havia trocado de cosmovisão inúmeras vezes;logo,isto sim,faz parte do pensamento dialético,ou seja,se transformar no seu inverso quantas vezes for necessário.Pelo contrário,o marxismo é uma cultura,por isso a denominação dada por nós conservadores,a chamada Guerra Cultural,que é o que estamos vivendo á luz dos nossos olhos.

        O filósofo brasileiro,a grosso modo,também refuta a tese dos denominados sovietólogos,que eram agentes do governo americano,sem ligação alguma com partidos políticos,que afirmava de que a União Soviética (o primeiro país comunista do mundo,como mencionei neste texto anteriormente) era o Movimento Comunista,quando,na verdade não é.A URSS é um órgão do Movimento,ou seja,o mesmo se alimentou dela enquanto pode.Logo,quando a União Soviética caiu de podre,os comunistas tinham,infelizmente,se revigorado,e não enfraquecidos,como deduziram os sovietólogos de forma grave.

       Adiantando alguns anos ao longo da história,vemos que os comunistas estavam a elaborar uma estratégia que,por mais incrível que possa ser,é inteligente.Os comunistas viram que o termo revolução já era algo considerado clichê para eles,a partir daí,surgiram o novo braço do marxismo,o socialismo fabiano ou fabianismo,idealizado por um comunista italiano chamado Antonio Gramsci,que afirmava que o poder não deveria ser tomado por meio de uma revolta armada,como deduziu Marx,mas por meio de procedimentos burocráticos e iniciativas revolucionárias disfarçadas de medidas de responsabilidade social,ou seja,tomar o poder por dentro do sistema.É o que nós chamamos de Estamento Burocrático,ou,como no termo em latim,establishment,o qual funciona com base em formadores de opinião,sejam nas artes,nos meios acadêmicos,nas instituições religiosas e pessoas-nesse caso,os políticos-que governam não em favor dos interesses de uma pátria ou de uma nação,mas para cumprir uma agenda globalista,um projeto de poder supranacional com base nos projetos do eurasianismo (hegemonia cultural),ou seja,o italiano queria transformar o partido em uma espécie de "Deus",ou seja,um sujeito do qual não deve ser criticado.Entre os seus discípulos,está o brasileiro Paulo Freire,o patrono da nossa educação;autor da técnica de doutrinação chamada Pedagogia do Oprimido.

       Alguns anos mais tarde,entre outras teorias que tinham como finalidade destruir os perpétuos valores e o capitalismo,encontramos a chave daquilo que nomeamos como o politicamente correto-a Teoria do Desconstrucionismo de Jacques Derrida,filósofo francês,que nada mais é do que retirar o significado de um termo e dar outro significado pretendido.
        
        Por exemplo,uma análise desconstrucionista da Bíblia leva a crer que trata-se de um livro que prega a superioridade de uma espécie sobre outra espécie,e de um sexo sobre outro sexo.Uma análise desconstrucionista de Romeu & Julieta leva a acreditar de que se trata de um livro misógino que destaca a opressão da mulher e que enaltece o machismo.Isso acabou criando,como eu mesmo afirmei,um discurso de ódio refinado complicadas de serem entendidas e difíceis de serem analisadas.Esta espécie de discurso pode ser identificado na falácia de estudantes de universidades federais,cujo um deles refutei num texto anterior.A análise de Derrida foi o pontapé inicial da aversão de valores que salta aos nossos olhos,tais como coisas,em essência imorais,se tornam morais e vice-versa.Tal técnica foi utilizada por um grupo denominado New Left (Nova esquerda,em português);grupo o qual seu principal objetivo era apresentar uma "esquerda purificada",atraindo jovens de toda a parte;facilmente fascinando-os com os socialismo que lhes era proposto.Isso explica uma boa parte do porque temos jovens declamando discursos inflamados e totalitários esboçados de discursos democráticos,de modo sutil ou imperceptível.É a mesma coisa de um jovem "dinâmico" te dar uma "próxima vez" para ter um diálogo civilizado,mas corta todos os laços com sua pessoa,ensina o significado de algumas palavras que você já conhece somente para bancar o intelectual e te dá a alcunha de energúmeno,ou estúpido;isto é,lhe tratando como se fosse um animal.Eles são,inconscientemente,utilizado como massa de manobra para promover uma política supranacional e suprimir seus inimigos políticos ou trazê-los para seu lado;bem como apoiam bandeiras que eles sequer conhecem a sua origem.

      É claro,não quero generalizar,dizendo que todo esquerdista tem que tomar no cú. Há esquerdistas que leem,estudam e que teríamos um ótimo debate,não para concordar com sua ideologia,embora que apresentada de forma mais bem elaborada;mas para encontrar as pontas soltas no seu discurso bonito com uma rasa influência de raciocínio lógico,coisa que nos esquerdistas mais á extrema,já faz falta.Para um conservador elaborar um argumento consistente e sem falhas,é necessário passar por todos os lados á volta do mesmo,fazendo uma análise crítica acerca dos pontos de vista acerca da ideia e elaborando um argumento final,pesando os prós e contras de cada lado da história.

     Retomando á obra do socialista Saul Alinsky,em seu livro,Regras para radicais,no qual ele faz uma dedicatória á Satanás afirmando que este tenha sido o primeiro revolucionário da história;lista uma série de técnicas sofisticadas dos estudos do então comunista David Horowitz (que acabou rejeitando totalmente o esquerdismo e se aproximando da direita anos depois),tais como a técnica da desinformação,que visava não contar o objetivo total,mas sim o necessário;bem como o niilismo político,que é uma espécie de "vale tudo" para se atingir a utopia comunista e a destruição do oponente,não destruindo o argumento,mas o debatedor em si,excluindo-o da vida social.Isto é,eles mentem para o povo,suga todos os recursos para se enriquecerem e usam do que for para que todos estejam contra quem quer que discorde de seus argumentos,o que apelido carinhosamente de "canalhice comunista".

     Olavo de Carvalho cita dois erros que definiram,infelizmente,o sucesso da ideologia social fabiana,que tinha por objetivo tomar as escolas e os grupos culturais e usar os mortos do regime militar como mártir para adoçar a ideologia revolucionária para derrubar os coronéis do poder.O primeiro era o fato deles sindicalizarem todos os jornalistas brasileiros.O filosofo brasileiro,que afirma ter ajudado a criar tal método (ele é um ex-comunista);explica muito claramente de que o Partido Comunista ficou a par de todo o processo,fichando quase todos os jornalistas do País.O segundo erro era o fato deles tentarem criar uma espécie de "base nacional comum curricular";visando a imparcialidade na educação.Porém,quem lecionava para os alunos eram comunistas,fazendo uso das técnicas da doutrinação,oriundas da Escola de Frankfurt,bem como faziam uso das demais técnicas dos estudiosos comunistas;pois os militares tinham uma visão tecnocrática,por serem positivistas desde os tempos do império.Ademais,os excessos de repressão na década de 1980 e o esgotamento econômico na década de 1980 fizeram com que os coronéis cedessem tudo;culminando na redemocratização do país e a eleição de Tancredo Neves em 1985,falecendo pouco antes de assumir o cargo,e por fim;dando origem a chamada Nova República,que é o que vivemos até hoje;cujo tem forte presença do comunismo no cenário político daqui.

      Cinco anos depois,é criado por Lula e Fidel Castro o Foro de São Paulo;uma organização que arquiteta toda a estratégia comunista desde então,além de ter milhares de partidos inscritos nela (ver link);tais como os brasileiros PT e PSDB,que elegeu Fernando Henrique Cardoso quatro anos depois;seguido dos governos petistas de Lula e Dilma que quase foderam o País.

     O que nos resta para salvarmos a Pátria de se tornar uma nova Cuba ou Venezuela é lendo,estudando e mudando nossa forma de agir estrategicamente.Teremos que aforar de nossas bolhas sociais e influenciar cada pessoa no ambiente externo e formando uma massa militante direitista organizada,assim como Olavo tem dito e é citado diversas vezes pelo jornalista Allan dos Santos,do Terça Livre;pois não se consegue tomar tudo de volta pegando a cereja do bolo.Teremos de fazer uso das mesmas técnicas que a esquerda fez para cair nas graças do povo,debater com os liberais para assim,encontrarmos a coalizão entre nossos argumentos para interceptar a estratégia comunista e refutando todas as pontas soltas que os comunistas largam ao longo do caminho.Somente desta forma,poderemos impedir que um Ciro Gomes ou uma Marina Silva chegue a sentar na cadeira de presidente;que as feministas ganhem mais poderio político (porque elas não lutam por direitos das mulheres,como dizem.Elas lutam por privilégios e querem implantar o ódio descontrolado contra TODO o patriarcado);que a agenda gayzista (não me referindo aos gays) tomem proporções devastadoras,etc.

    E os comunistas?
    Devemos ignorá-los.Pois,se tentarmos debater com eles (comunistas de extrema esquerda),certamente,eles usariam a técnica de Alinsky. Por isso,o meu apelo ao estudo.Somente totalmente intelectualizados e organizados,podemos tirar todo e qualquer resquício de esquerdiçe do poder.Não perderemos tempo com pessoas que acreditam na revolução,pois estes acham que um argumento consistente conosco é "...um bom paredão;uma boa espingarda;uma boa bala...",e depois de ter nos executado,"...uma bela pá e uma bela cova".

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